Campeão da Copa do Café de Volta Grande, em Tapiramutá, (Veja Aqui) no último domingo pela equipe do B.A., o zagueiro Artur, com passagens no futebol profissional por equipes como Palmeiras, Figueirense, São Caetano, Sampaio Correia, Ponte Preta Vitória da Conquista e Central, conversou com o Blog do Adenilton Pereira nesta semana e, entre outras coisas, falou da felicidade pelo título conquistado, do seu futuro e da possibilidade de disputar o Campeonato Municipal Tapiramutense. Pelo Palmeiras, Artur foi campeão da Copa do Brasil em 2012. Pelo B.A., além do título ele marcou 2 gols na final e foi um dos artilheiros do torneio.
Confira o bate-papo com o jogador.
Adenilton Pereira: Diante de tantos títulos importante na sua carreira, qual a sensação de jogar pelo B.A. e ser campeão e artilheiro da Copa do Café em Tapiramutá, marcando dois gols na final?
Artur: Estou muito feliz por ter participado pelo B.A., um time fundado há 3 anos, mas uma equipe de Família. Gostei muito de tá aí jogando com os meninos e feliz por ter marcado 2 gols na final e poder está coroando essa amizade nova com o pessoal de Tapiramutá com um título, que é o mais importante.
Adenilton Pereira: O Campeonato Municipal de Tapiramutá começa agora em Outubro. Você foi procurado por alguma equipe?
Artur: Fui sim, mas a prioridade é a equipe do B.A.. A gente já teve conversando e, se não me engano vai ter uma reunião para definir a data da estreia do Campeonato, o intuito nosso é ficar no B.A., tanto eu como Hernanes, como George, mas vamos ver aí, agora que é liberado para 5, quais vão ser as opções deles. O intuito nosso é ficar aí.
Adenilton Pereira: O que fez você largar uma carreira de sucesso no profissional para voltar para o interior da Bahia?
Artur: Não, na verdade eu não larguei a carreira. Esse ano eu tava no Sampaio Correia, mas ocorreu uns imprevistos lá e eu vim embora, mas foi opção minha. Agora no final do ano, estarei indo embora. Por enquanto não larguei a carreira não.
Adenilton Pereira: O que você projeta para sua vida no futuro?
Artur: Eu ainda projeto jogar mais uns 2 ou 3 anos profissionalmente, depois disso, vou abrir uma escolinha, já agora no fim do ano, com fé em Deus, para assim iniciar o futuro de algumas crianças da nossa região. Quero abrir uma escolinha no meu nome, dando portas para outro meninos no futuro deles, para tirar das drogas, da violência.
Adenilton Pereira: Você chegou aqui em Tapiramutá e conquistou as pessoas pela sua simplicidade. Como foi(ou como é) o seu comportamento dentro de um time de futebol?
Artur: Em todos os lugares eu tento ser o mais simples possível. Dá um bom dia, um boa tarde, falar com as pessoas que você conhece, ou não, não tira pedaço de ninguém. Graças a Deus em todos os lugares que a gente morou e jogou deixamos boas amizades, bons amigos. O intuito meu e continur dessa forma. Tou feliz por Tapiramutá ter me abraçado, a sociedade abraçou a mim e os meninos de Ibititá como se fosse aí da cidade. Quermos continuar dessa forma porque a humildade tem que tá acima de qualquer coisa.
Adenilton Pereira: Com a experiência que você tem, como você ver o futebol amador na nossa região? O que você ver como erro e o que sujere para melhorar?
Artur: Graças a Deus eu vejo evoluindo. Algumas cidades já tem gramado os campos e isso ajuda bastante taticamente, porque o gramado facilita muito e o jogo fica mais bonito. Algumas cidades estão disputando o Intermunicipal e, com fé em Deus, já já poderá também ter um time na 2ª Divisão do Baiano e, quem sabe, Tapiramutá ou Irecê ou Lapão não tem uma equipe lá para tentar subir para a 1ª Divisão e poder jogar com Bahia, Vitória e assim vai, abrindo portas para os jovens da nossa região, porque nós temos muitos talentos desperdiçado. Espero que todos os prefeitos botem isso na cabeça: que através do futebol nós podemos mudar muita coisa.
Adenilton Pereira: Nosso muito obrigado pela atenção deixo aqui o espaço aberto para suas considerações finais.
Artur: Obrigado a você pelo bate-papo. Agradeço a todos. Com fé em Deus em breve estaremos aí nos falando pessoalmente. Fica com Deus.
Por Adenilton Pereira
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