A análise do material genético encontrado na Chapada Diamantina confirmou que o corpo é mesmo da criança de um ano e 11 meses; o pai confessou ter matado e disse que ‘jogou corpo em estrada’.
A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, na noite do último sábado (7), que o corpo encontrado em uma rodovia na região da Chapada Diamantina é de Bernardo Osório, de 1 ano e 11 meses. O pai do garoto, Paulo Roberto de Caldas Osório confessou ter assassinado o filho.
Durante a tarde de sábado, peritos do Instituto de Pesquisa de DNA Forense da Polícia Civil do DF (IPDNA) fizeram a análise do material genético encontrado na zona rural do município de Palmeiras.
As amostras chegaram por volta de 12h30 no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em uma caixa de isopor e foram entregues ao diretor do IPDNA, Samuel Ferreira. “Utilizando de técnicas avançadas de genética forense, os exames foram concluídos em menos de seis horas, inclusive com o laudo já redigido, confirmando a identificação genética”, afirmou Ferreira.
Corpo encontrado
Na última quinta-feira (5), a polícia baiana encontrou um corpo de uma criança na zona rual de Palmeiras, cidade da Chapada Diamantina. O local fica a mais de mil quilômetros de Brasília, onde Paulo Roberto de Caldas Osório foi visto com o filho pela última vez, na sexta-feira, 29 de outubro(Veja Aqui).
A roupa, um colar de âmbar no pescoço e a cadeirinha usada no carro para transportar a criança, levaram os policiais e a família a acreditar que se tratava de Bernardo. No entanto, por causa do avançado estado de decomposição do corpo, os exames feitos na Bahia foram inconclusivos.
Neste sábado, antes da confirmação do DNA, a mãe de Bernardo, disse ao site G1 que vive os piores momentos da vida desde que o pai do menino buscou a criança em uma creche, na Asa Sul, e desapareceu com a criança. “Estamos sem chão”, afirmou Tatiana da Silva, mãe de Bernardo.”
Questionada sobre o que sente em relação ao ex-companheiro, ela disse que não tem raiva de Osório. “Perdoar eu não perdoo, mas não tenho raiva. Só não quero mais saber dele na minha vida, não quero nem notícias. Pra mim ele morreu junto com meu filho. Quero que ele se trate porque ele é uma pessoa doente, que precisa ser tratada”, desabafou. “Nos agarramos às lembranças boas que ele [Bernardo] deixou, isso que nos conforta”. Com informações do G1.
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