O município de Wagner, localizado na Chapada Diamantina, completa 58 anos de emancipação política nesta segunda-feira, dia 20 de julho. A Cidade conta atualmente com cerca de 10 mil habitantes. Wagner é uma cidade banhada pela fé. Sua história é baseada na religião e seu povo tem a fé como instrumento de segurança e prosperidade.
Há várias maneiras de ter fé por lá, existem as religiões de matrizes africanas cultuadas principalmente em povoados, assentamentos e muito bem representada pelo terreiro de mãe Jovelina na comunidade quilombola Lagos dos Pretos.
Há também o catolicismo que ergue a bandeira da fraternidade como símbolo de esperança e comunhão. Tem também o reconhecimento recente do espiritismo e uma das mais tradicionais na história do município é a religião protestante. A Igreja Presbiteriana de Wagner, por exemplo, faz parte dos patrimônios tombados pelo IPAC, com grande valor histórico e traços arquitetônicos.
A história da cidade gira em torno da história do presbiterianismo, pois, a Igreja Presbiteriana, além de ter sido a primeira igreja da região, foi construída por uma missão que fundou também a cidade e preservou a memória do protestantismo principalmente por meio da educação.
Wagner possui patrimônios tombados pelo IPAC com grande valor histórico e traços arquitetônicos. Entre eles estão: o Instituto Ponte Nova, construído em 1906, a Igreja Presbiteriana, Internato Feminino e a Escola Agrícola (atualmente CETEP), além do Grace Memorial Hospital, primeiro hospital da Chapada Diamantina, o quilombo Lagoa dos Pretos, o povoado histórico de Cachoeirinha, assentamentos de Reforma Agrária, vaquejada e muito mais.
A culinária de Wagner é singular, com pratos como Mocofato, Godó de Banana e o mais degustado pela população local é a famosa Fatada. O São João antecipado na sede conta com três dias de brincadeiras, Arraiá da Educação com culminância na praça dois de Julho, Arraiá do CRAS, Encontro Regional de quadrilhas organizado pela Cultural Quadrilha Cambada do Sertão, que circula por vários municípios apresentando um trabalho que esbanja cultura popular, há o tradicional São Pedro do Egito e de Cachoeirinha, além de pequenas festas nos bairros e povoados.
O São João de Wagner tem comidas típicas nordestinas e brincadeiras como fogueira em pé, quebra-pote e muito mais. Mas, o que tem de mais tradicional é a organização das quadrilhas em povoados e bairros da cidade, há desde a quadrilha maluca, quadrilha improvisada a quadrilhas muito bem ensaiadas e preparadas para representar a Chapada por onde passar.
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Fonte: Blog do Adenilton Pereira com informações de Jilvan Araujo
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