A maioria das cidades do Brasil vivem finais de semana diferentes dos de cerca de um mês atrás. Neste domingo(04) bastou alguns minutos parados no entrocamento da BA-131 com a BA-142(Praça Ayrton Sena) para perceber que, se não fosse pela desorganização no trânsito, Tapiramutá parecia uma cidade de grande ou médio porte em horário de pico tamanha era a movimentação de carros e motos.
O pior de toda essa história é que muitas pessoas se quer usavam máscara, que antes era item indispensável e obrigatório. E pensar que há pouco tempo tínhamos que viver isolados e ninguém podia sair de casa, nem mesmo para trabalhar e ter seu próprio sustento.
Pessoas aglomeradas nas ruas, praças e dentro de carros e ônibus. Autoridades que há pouco tempo pregavam o isolamento, o distanciamento social, o fechamento do comercio e tantas outras medidas agora se aglomeram, se abraçam, trocam aperto de mão e tudo mais. E pensar que ficamos quase o ano todo sem ter aula, que muitos comerciantes faliram e que o discurso era que o país, estados e município estão quebrados(agora aparece o dinheiro para financiar campanhas).
Fogos? Tem para todo lado e em qualquer hora do dia e da noite. Isso já não afeta mais ninguém. E pensar que no São João estava proibido ascender fogueiras e soltar bombas, algo tão tradicional principalmente no nosso interior.
Por essas e outras é que não consigo acreditar que o Brasil é um país serio e parece que isso nunca vai mudar. Que o vírus existe a gente não tem dúvida, mas o momento e a forma como ele foi embora(se é que foi) é de se estranhar. Que os cidadãos de bem nunca se esqueça disso, inclusive na hora de votar: ” O Covid-19 parou o mundo, a política era o “remédio” que todos precisavam…”
Por Adenilton Pereira.
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