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Dra. Karen Karoliny Santini – Residente em Cardiologia
Dr. Adaelson Alves Silva – Nefrologista
“O amor não se vê com os olhos mas com o coração”. William Shakespeare
Hoje vamos falar um pouco sobre uma doença que acomete o coração. Não vou falar do amor porque não é doença, mas que os poetas insistem em ter o coração como a casa do amor, da alegria e também das tristezas da vida. (eu não achei uma concordância para essa frase..) Estou me referindo ao Infarto agudo do miocárdio, que é a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Isso mesmo que você leu: mata mais do que câncer e acidentes de carro.
Você deve estar perguntando: como eu reconheço que alguém está com sintomas de infarto? Como resposta, geralmente o paciente sente dor no peito, do tipo aperto ou queimação, que pode ou não irradiar para os braços, principalmente esquerdo, ou para as costas e até mesmo para a mandíbula (queixo).
Atenção! Em pacientes diabéticos, renal crônico e idosos, os sintomas podem não ser tão típicos assim.
A confirmação diagnóstica se dá por meio de um eletrocardiograma e exames de sangue que marcam o grau de necrose (morte de células) do coração.
Em alguns casos, quando a artéria do coração está totalmente fechada, ou seja, não passa sangue por ali, o paciente precisa ser levado imediatamente para o cateterismo cardíaco, que vai liberar esse fluxo de sangue após o implante do stent (a famosa molinha).
Quando o assunto é doença, temos sempre que lembrar que prevenir é melhor que remediar.
Como faço para prevenir o infarto?
Medidas de prevenção incluem: parar de fumar, não exagerar na bebida alcoólica, manter um peso adequado e praticar hábitos saudáveis de vida (atividade física e dieta equilibrada, livre de gordura e excesso de sal). Juntas, essas ações podem reduzir o risco cardiovascular. Se o paciente já tiver uma doença instalada, como hipertensão arterial ou diabetes, a melhor forma de prevenção é o controle rigoroso da doença.
Portanto, procure um Cardiologista regularmente, e, se apresentar alguns dos sintomas, procure um pronto socorro o mais rápido possível, não fique em casa esperando a dor melhorar, porque tempo é músculo.
Até a próxima semana.
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Por Dr. Adaelson Alves Silva e Dra. Karen
Observação: O colunista Adaelson Alves Silva é piritibano e atualmente ele reside no Estado do Paraná, onde é médico nefrologista. Ele está escrevendo textos informativos sobre algumas doenças e agravos para o Blog do Adenilton Pereira que serão publicadas sempre às quintas-feiras. A colona produzida por Dr. Adaelson tem o nome de “Fala Doutor”.
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