Um vídeo gravado por uma câmera de segurança mostra o momento em que a carreta que provocou a batida com seis mortos capota e atinge um dos carros envolvidos no acidente. O caso ocorreu em um trecho urbano da BR-242, na cidade de Seabra, na Chapada Diamantina, na última quinta-feira (3). O carro que aparece nas imagens estava estacionado e foi o último a ser atingido pela carreta. Antes, o veículo bateu em um micro-ônibus e em um outro carro. No vídeo, é possível observar a gravidade do acidente.
Em menos de cinco segundos, a carreta aparece nas imagens, capota algumas vezes, atinge o carro e some do alcance da câmera. As imagens mostram, ainda, que um ônibus passava na rodovia no momento em que ocorreu a batida. O veículo passa ao lado do carro atingido pela carreta. As seis vítimas mortas viajavam no micro-ônibus. O coletivo transportava 40 pessoas da mesma família. O grupo retornava para casa após uma festa de família realizada para comemorar a chegada do ano novo. Momentos antes do acidente os passageiros fizeram uma selfie.
O marido de uma das pessoas mortas, Renaldo de Souza Lima, falou que desistiu de viajar após mau pressentimento. “Meu coração pediu que eu não fosse. Eu também senti por eles, que não era boa essa viagem, que já viajaram no ano passado, só que eles tinham vontade e eu não queria atrapalhar a vontade deles”, disse Renaldo. Além da esposa, Angeline da Silva Sosta, de 33 anos, Renaldo perdeu também o sogro, Rosalvo Ferreira da Costa, de 60. Os outros mortos foram identificados como Simoni Otília Gomes Silva, Rebeca Silva Oliveira, Delma Ribeiro da Silva, de 55 anos, e Thalita Ribeiro da Silva, de 31 anos, que é filha de Delma.
Além dos mortos, o acidente deixou 26 pessoas feridas, incluindo o motorista da carreta. De acordo com a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), dez delas receberam alta nesta sexta-feira (4). Outras dez seguem internadas no Hospital Regional da Chapada Diamantina, em Seabra. Cinco foram transferidas para Salvador (três no Hospital Geral do Estado (HGE) e duas no Hospital do Subúrbio) e uma para o Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana.
Há quem afirme que o acidente poderia ser evitado se ao invés de um radar, o trânsito fosse modificado. “O topo da montanha é 1300 metros de altitude e o radar fica no final da ladeira, depois de 700 metros. Deixaram de fazer um túnel ou viaduto no entroncamento e colocaram o radar arrecadação”, disse um morador que receia que mais acidentes aconteçam.
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Confira vídeo do telejornal BATV onde mostra as imagens do acidente:
Fonte: G1
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