Dois criminosos armados chegam à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano-SP, na manhã desta quarta, dia 13 de março, em um carro branco alugado, estacionaram em frente ao portão do colégio e entraram pela porta da frente, que estava aberta. Eles mataram 8 pessoas e depois cometeram suicídio (Veja Aqui).
Eles foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25.
“Eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária. Estava na hora do lanche, eles se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio”, disse o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM.
“Nesse horário, só havia alunos do ensino médio, e [os assassinos] dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do centro de línguas se fecharam na sala com a professora e eles [os autores do ataque] se suicidaram no corredor.”
O coronel Salles afirmou que, antes de entrar na escola, os criminosos passaram por uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, chamado Jorge Antonio de Moraes, foi baleado por Guilherme, que era seu sobrinho. Moraes levou três tiros – um deles no peito – e está internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo. O estado é considerado gravíssimo.
Dentro da escola, a polícia encontrou um revólver 38, quatro jet luders, que são plásticos para recarregamento de arma, uma besta (um tipo de arco e flecha que dispara na horizontal), um arco e flecha tradicional e garrafas que aparentam ser coquetéis molotov. Um dos autores do ataque tinha uma espécie de machado na cintura.
Há ainda uma mala com fios. O esquadrão antibombas fio chamado, mas a polícia ainda não informou se havia material explosivo no local.
O coronel Fábio Pelegrini, da Comunicação Social da Polícia Militar, informou que a polícia ainda divulgou se os autores do massacre têm registro de crimes anteriores.
A polícia não tem informações sobre a motivação do crime. “Provavelmente um ato que foi premeditado. Eles entraram na escola equipados, com máscara. A gente não tem ainda essa motivação, não tem a correlação do motivo e do ato feito.”
Fonte: G1
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