O movimento ‘Vai Ter Gorda’ iniciou, na manhã desta quinta-feira (10), em frente ao monumento “As meninas do Brasil”, no bairro de Ondina, em Salvador, um ato contra a gordofobia. A manifestação apresenta uma performance de três mulheres artistas, com o intuito de combater o preconceito sofrido pelas pessoas gordas.
O movimento realiza ações em busca de direitos e acessibilidade para as pessoas gordas. Por causa da pandemia, o ato é realizado com um número reduzido de pessoas, para manter as medidas de prevenção contra o coronavírus.
Conforme Adriana Santos, organizadora do movimento, o movimento quer quebrar qualquer tipo de preconceito que existe contra as pessoas gordas.
“Hoje, 10 de setembro, Dia do Gordo, resignificado pelo ‘Movimento Vai Ter Gorda’, como dia de combate a gordofobia. Hoje, mulheres estão na rua protestando contra a gordofobia e valorizando o corpo gordo, que é violentamente atacado pelo discurso gordofóbico e a própria patologização do corpo gordo”, explicou.
Durante a performance, as artistas ficam vestidas com biquinis, para incentivar a aceitação de outras mulheres gordas que passam por preconceitos.
“Estamos hoje reunidas com três artistas, três mulheres, três ativistas, mostrando a beleza do corpo gordo e a própria resistência aqui na nossa praça amada, ‘Meninas do Brasil’, conhecidas também como as Gordinhas de Ondina, da nossa saudosa Eliana Quertez, nossa artista plástica brasileira, baiana que deixa esse legado para o mundo de três mulheres gordas. Cada uma representando um continente, representando uma história de vida de mulheres gordas.” reforçou Adriana.
O Movimento Vai Ter Gorda foi fundado em Salvador, em janeiro de 2016, pela ativista feminista interseccional Adriana Santos. Desde então, promove ações de visibilidade e valorização dos diferentes padrões estéticos e humanos e batalha pela construção de políticas públicas visando a inclusão das pessoas gordas na sociedade livre de preconceitos e estigmas.
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Fonte: G1 Bahia
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