Piloto Luiz Augusto Volpiano Pereira, de Paraguaçu Paulista, tinha 25 anos de experiência na função — Foto: Arquivo pessoal |
O piloto de um helicóptero Luiz Augusto Volpiano Pereira, de 58 anos, de Paraguaçu Paulista (SP), morreu na manhã desta quarta-feira, dia 16 de março, após uma aeronave fazer um pouso forçado na baía de Camamu, próximo ao campo de Manati, na região do baixo-sul da Bahia. Ele tinha 25 anos de experiência na função, segundo informações de familiares que moram na cidade do interior de SP.
Outras 12 pessoas também foram resgatadas, mas com ferimentos leves e foram encaminhados para Salvador, para atendimento médico. Duas aeronaves do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) fizeram o resgate das 12 vítimas, que não tiveram estado de saúde revelados. A Polícia Militar informou que oito vítimas foram atendidas no avião e três no helicóptero. Após essas prestações de socorro, a corporação retornou a Valença e socorreu mais uma pessoa.
Algumas pessoas foram levadas para o Hospital Cárdio Pulmonar, Hospital Teresa de Lisieux, Hospital da Bahia e Hospital São Rafael. O Sistema Hapvida, responsável pelo Hospital Teresa de Lisieux, disse que três dos cinco pacientes que deram entrada no local estão estáveis e sem risco de morte. Os outros dois já tiveram alta.
Informações preliminares apontam que o helicóptero precisou fazer o pouso forçado ao chegar para aterrissar na Plataforma de Manati (PMNT-1). A Petrobras lamentou o incidente e informou que uma comissão será formada para apurar o que causou a situação. A estatal disse, ainda, que os órgãos competentes já foram comunicados a respeito.
Funcionários da Petrobras são socorridos para hospital após pouso forçado de helicóptero — Foto: Itana Alencar/g1 |
A empresa Líder Aviação, responsável pelo helicóptero também lamentou o caso e disse que prestou todo suporte necessário.
Investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), localizado em Recife (PE), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), foram acionados para a ocorrência.
No local, os investigadores identificam indícios, fotografam cenas, retiram partes da aeronave para análise, ouvem relatos de testemunhas, reúnem documentos, entre outras ações. Não existe um tempo previsto para a atividade ocorrer, dependendo sempre da complexidade da ocorrência.
A Força Aérea Brasileira informou que o objetivo das investigações realizadas pelo CENIPA é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram.
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Fonte: G1 Bahia
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