Uma mulher de 48 anos, identificada por Luciene Gomes Anastácio, moradora do Distrito de Porto Feliz, no município de Piritiba-BA, disse ao Calmon Notícias nesta quarta-feira, 30/03/2022, que foi atacada pelo companheiro dela, com quem mantinha um relacionamento há pouco mais de 6 meses.
O crime aconteceu na noite do dia 06 de março de 2022, numa fazenda que fica próximo ao Posto Barreto, no Distrito de Porto Feliz, mas só agora ela teve condições de falar.
A vítima contou que estava “saindo” do relacionamento com o homem, porque não estava mais dando certo, mas ele havia chamado ela para fazer uma comida e arrumar a casa e ela acabou dormindo na residência.
“Ele me pegou dormindo, desceu o cabo de machado em minha cabeça, eu acordei só vi minha cabeça parecendo que estava explodindo e o sangue jorrando no travesseiro. Em um momento eu percebi ele abusando de mim e colocando pano em minha boca. Ele achou que eu estava morta, mas aí eu fui no banheiro e nessa hora ele me deu mais duas “cacetadas” e eu cai, aí ele me arrastou e me jogou dentro do quarto e me deixou lá caída como morta. Ele passou a noite toda dentro de casa e pela manhã ainda tirava foto, passava pra lá e pra cá tirando foto minha. Ele ainda dormiu dentro de casa, porque eu o vi ressonando, quando ele chegava perto de mim eu prendia a respiração pra ele pensar que eu estava morta, se ele descobrisse que eu estava viva ele me matava. Ele Fez tudo isso comigo a sangue frio, porque eu não queria mais ele”, contou a vítima ao Calmon Notícias.
Segundo ela, um homem que tira o leite na fazenda chegou durante a manhã e ela pediu ajuda, mas ele ficou com medo de ajuda-la temendo que o suspeito chegasse e o atacasse também, sendo que depois ele acabou chamando a GCM de Piritiba, que veio acompanhado com uma ambulância e socorreu ela para o hospital Dr. Carlos Aires em Piritiba e, por conta da gravidade dos ferimentos, ela precisou ser transferida para o Clériston Andrade em Feira de Santana, onde permaneceu internada por uma semana.
Luciene contou que registrou uma queixa na delegacia de Piritiba no dia 14 de março, mas estava sem delegado e ainda não teve informações sobre o andamento das investigações.
Ela contou ainda que há uma suspeita de que seu ex-companheiro estivesse usando um nome falso, usando o nome de um irmão dele que mora no estado de São Paulo. A investigação será feita pela polícia civil de Piritiba, que deverá confirmar ou não o uso de documentos falsos.
Após o crime, Luciene disse que o homem não foi mais visto na comunidade. Ela clama por justiça.
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Fonte: Calmon Notícias
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